A Hungria irá concluir acordos com outros países sobre os certificados de imunidade COVID-19

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A Hungria está a tentar chegar a um acordo bilateral com cada país que o permita, afirmou o Chefe do Gabinete do Primeiro-Ministro, Gergely Gulyás, sobre o reconhecimento mútuo dos certificados de viagem COVID-19. Ao mesmo tempo, o governo húngaro autorizou o ministro das Relações Exteriores do país, Péter Szijjártó, a celebrar acordos bilaterais sobre o reconhecimento mútuo desses documentos, informa SchengenVisaInfo.com.

Hungria anunciou que todas as pessoas vacinadas na Sérvia e Montenegro eles serão autorizados a entrar no país, uma vez que a Hungria chegou a um acordo comum para o reconhecimento mútuo dos documentos de imunidade. Segundo o acordo, as pessoas portadoras de documentos de vacinas na Hungria se beneficiariam das mesmas opções que o titular de um certificado de imunidade do país parceiro. Gulyas sublinhou que a Hungria também reconheceria os passaportes de vacina do país parceiro.

A Hungria celebrará acordos bilaterais com outros países sobre os certificados de imunidade COVID-19.

De acordo com Gulyas, o governo húngaro também está tentando emendar o código penal para incluir certificados de imunidade e tornar sua violação um crime grave. "Os prestadores de serviços podem enfrentar sérias consequências se não exigirem que os clientes apresentem certificados, com multas de HUF 100.000 (EUR 280) a HUF 1 milhão ou mesmo prisão", acrescentou.

Desde o início da pandemia, as autoridades húngaras notificaram 785.960 casos de infecção e 28.173 pessoas morreram. De acordo com dados publicados pela Worldômetros, mais de 538,965 pessoas se recuperaram totalmente da doença, enquanto ainda existem mais de 218.829 casos ativos. Esses números levaram o governo do país a manter algumas medidas preventivas para impedir a propagação do vírus e de novas cepas.

Na tentativa de tornar o processo de viagem mais fácil para todas as pessoas que foram vacinadas contra o Coronavírus, as autoridades húngaras introduziram anteriormente os certificados de imunidade, a exemplo de outros países europeus. Na ocasião, Gulyás destacou que tais documentos não teriam prazo de validade, pois não havia informações suficientes sobre quanto tempo durava a imunidade após duas doses da vacina.

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