Aeroflot, Rossiya e S7 Airlines, além de outras 18 companhias aéreas russas, foram colocadas na lista negra pela União Europeia.

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A Comissão Europeia adicionou 21 companhias aéreas russas à Lista de Verificação de Segurança da Aviação da UE, proibindo-as de operar na União Europeia. A comissão disse que a medida reflete "sérias preocupações de segurança" depois que as autoridades russas liberaram aeronaves estrangeiras arrendadas sem certificados de aeronavegabilidade. 

A decisão foi tomada por unanimidade por especialistas em segurança da aviação nos Estados-Membros da UE, que ocorreu em 5 de abril de 2022.

A lista inclui as três principais companhias aéreas russas, nomeadamente a transportadora nacional Aeroflot, mas também a Rossiya e a S7 Airlines, entre outras. As frotas das três maiores companhias aéreas da Rússia consistem em aeronaves Airbus e Boeing. A maioria deles são alugados. As empresas russas têm poucos aviões domésticos, a maioria deles Sukhoi Superjet e alguns aviões Tupolev da era soviética.  

Sob as sanções da UE impostas após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os arrendadores de aeronaves da UE foram forçados a celebrar contratos com operadores russos. Segundo a consultoria de aviação IBA, as empresas russas operam pelo menos 589 aeronaves sancionadas, uma frota avaliada em US$ 10 bilhões. 

Muitas dessas aeronaves foram registradas nas Bermudas, o que suspendeu os certificados de aeronavegabilidade para aeronaves operadas na Rússia. A Rússia mais tarde promulgou uma lei para nacionalizar toda a frota de aeronaves estrangeiras, que foi arrendada por companhias aéreas russas.

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