A Boeing não registrou pedidos em janeiro, uma estreia após 1962

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Para a Boeing, o início de 2020 não foi promissor. Pela primeira vez após 1962, a Boeing não registrou pedidos em janeiro. As entregas também não pareciam boas. Apenas 13 aviões deixaram o portão da fábrica.

De acordo com o relatório apresentado pela Boeing, foram entregues 2 737 aeronaves à China Eastern Airlines, 2 triplos sete à Turkish Airlines e United e 6 787 Dreamliner à Etihad Airways, Japan Airlines, Turkish Airlines, United Airlines e às empresas de leasing Avolon e CALC. 3 aeronaves especiais também foram entregues ao Exército dos EUA.

Boeing não registrou pedidos em janeiro

Há algumas notícias otimistas, especialmente para a família de aeronaves 737 MAX. No Singapore Airshow 2020, Steve Dickson (administrador da FAA) disse que o 737 MAX está sendo recertificado. Em algumas semanas, o voo de certificação poderá ocorrer e, posteriormente, a situação ficará mais clara sobre a nova geração de aeronaves da Boeing. Somente neste momento não há data definida para este voo de certificação, que será realizado pelos pilotos da FAA.

O retorno de aeronaves 737 MAX em voo seria um momento importante para a Boeing. Apenas problemas começam a aparecer na linha de produção. No mês passado Boeing decidiu parar a produção de aeronaves 737 MAX com o argumento de que não há lugar para armazená-los. Isso resultou na Spirit Aerosystems, a fornecedora de fuselagem do 737, demitindo 2800 funcionários. Essa ação reduziu o número de aeronaves 737 programadas para 2020. Este ano, 216 fuselagens, ou seja, 18 por mês, seriam entregues.

A Ori Boeing queria uma taxa de produção mensal de 57 aeronaves MAX 737. Segundo algumas estatísticas, a taxa desejada pelo fabricante americano de aeronaves só poderia ser alcançada em 2023.

Será um ano muito emocionante e movimentado, com muitos momentos interessantes no mundo da aviação. E a novela da Boeing estará em destaque.

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