Relatório da ICAO: A Bielorrússia emitiu uma falsa ameaça de bomba para forçar a RYANAIR a pousar em Minsk!
Em 24 de maio de 2021, sob o falso pretexto de uma ameaça de bomba, as autoridades bielorrussas forçaram um avião da RYANAIR a pousar em Minsk. A ICAO enviou um relatório preliminar sobre o "sequestro" da aeronave Boeing 737-800 RYANAIR pelas autoridades bielorrussas, que revelou que a ameaça era falsa, o controle a bordo era superficial e os pilotos foram forçados a mudar de rumo. comunicação com a base irlandesa.
O objetivo do "sequestro" era prender o dissidente Roman Protasevich e sua namorada Sofia Sapega.
O relatório, enviado aos 193 estados membros da ICAO na segunda-feira, diz que as autoridades bielorrussas não conseguiram contatar adequadamente a Ryanair, com sede na Irlanda, em conexão com a suposta ameaça de bomba, apesar dos regulamentos instando-os a fazê-lo, e não ajudaram a tripulação a falar com seus funcionários. base.
Os pilotos concordaram em desviar para Minsk depois que um controlador de tráfego aéreo da Bielorrússia declarou um "código vermelho", indicando uma ameaça credível à aeronave exigindo um pouso imediato. É improvável que a Ryanair tenha concordado em declarar um "código vermelho" nessas circunstâncias, disse o relatório, concluindo que a ameaça de bomba era "deliberadamente falsa". Nenhuma pessoa ou estado foi identificado como a fonte desta ameaça.
O relatório da ICAO também mostra que a Bielorrússia escondeu evidências e não cooperou adequadamente com os investigadores internacionais. Os registros daquele dia não foram mantidos, embora as investigações estivessem em andamento. A Bielorrússia também se recusou a dar ao controlador de voo da Ryanair acesso às gravações de chamadas dos funcionários, nem forneceu imagens de câmeras de aeroporto bem posicionadas.
Nem mesmo o e-mail com a suposta ameaça foi fornecido, com a Bielorrússia fornecendo apenas uma captura de tela. Após a verificação, foi estabelecido que um e-mail com a suposta ameaça foi enviado depois que o avião da RYANAIR pousou em Minsk. A Bielorrússia diz que o e-mail foi recebido 30 minutos antes do lançamento do "código vermelho".
O relatório deve ser analisado pelos Estados Membros da ICAO, incluindo a RYANAIR.